o sol já aquece
um banho no mar
tanto que apetece
E porque é verão
em férias já estamos
pegamos no carro
alegres, lá vamos
Cheguei à praia
quase não há lugar
mas pouco me importa
quero é nadar
Com este calor
sabe-nos tão bem
mergulhar na agua
é o que nos convém
Depois do mergulho,
vejam lá bem
às minhas costas
eu trazia alguém
Eu servi de prancha,
até foi engraçado
fartamo-nos de rir
disse-me obrigado
Depois precisava
de me ir secar
mas para me estender
não havia lugar
Então que fazer
pus-me a pensar...
vou mas é para casa
para ir descansar
Maria de Jesus
(história verdadeira)
Escrito a 2 Agosto 1991
Este poema foi escrito tal como diz o poema, após uma ida à praia, com um acontecimento muito particular.
A minha mãe que mal sabe nadar, mas dava mergulhos (à sua maneira), quando vinha uma onda, tapava o nariz abaixava-se dobrando os joelhos e depois levantava-se de novo e assim se molhava toda... só que nesse dia junto à onda veio alguém também. Foi um episódio engraçado, que ficou na memória e deu para rir por uns dias cada vez que contava a história.
Elia